sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

SABEDORIA DO DIA

DISTRIBUIÇÃO DAS POLTRONAS

 TURMA...
OLHA AI COMO FICOU A DISTRIBUIÇÃO  DAS POLTRONAS, PARA NOSSO PASSEIO CICLOTURÍSTICO.  ARACAJÚ A MACEIÓ... SOH NO PEDALZINHO!!!

quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

CALENDÁRIO DE AVENTURAS 2012

ATENÇÃO GALERA AVENTUREIRA!!!!

ESTE É O NOSSO PLANEJAMENTO DE EVENTOS PARA O ANO DE 2012. COM A SUA AJUDA E/OU PARTICIPAÇÃO ESPERAMOS REALIZAR TODOS OS EVENTOS PROGRAMADOS.

JUNTE-SE A NÓS. AVENTURE-SE MAIS EM 2012. VENHA CONOSCO VENCER SEUS LIMITES E BUSCAR QUALIDADE DE VIDA JUNTO ÀS PESSOAS E À NATUREZA!


UM ABRAÇO FRATERNO. MUITO AMOR, SAÚDE E PAZ NESTE FINAL DE ANO E EM 2012.

OSMARBOMBEIRO & JULIANA.



PROPOSTA - CALENDÁRIO DE AVENTURAS 2012 (DOWNLOAD)




sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

BIKE'R NOEL


ATENÇÃO GALERA AVENTUREIRA, VAMOS FAZER A DIFERENÇA!!!!!! 
 
# CADA “BIKER NOEL” DEVERÁ LEVAR NO MÍNIMO 04 BRINQUEDOS (02 PARA MENINO E 02 PARA MENINA) #

          DATA DO PEDAL: DIA 17 DE DEZEMBRO/2011 (SÁBADO)                                 
          HORÁRIO DE SAÍDA:  07 HORAS     
 LOCAL DE ENCONTRO: BATALHÃO DE BOMBEIROS (ANTIGO AEROPORTO)                     
                                                                                                                                           
        
PROGRAMAÇÃO DO PEDAL:
·        06H50MIN: RECEBIMENTO DOS BRINQUEDOS;
·        07H:  SAÍDA;
·        09 HORAS (PREVISÃO): CHEGADA NO LOCAL DA DOAÇÃO;
·        10 HORAS: DESLOCAMENTO PARA O BAIRRO IRMÃ ADELAIDE;
·        12 HORAS (PREVISÃO): CHEGADA NO IRMÃ ADELAIDE E ALMOÇO NO RESTAURANTE;
·        14 HORAS: RETORNO PARA PALMAS.

·         OBS.: 1 - LEVAR R$ PARA CUSTEIO DO ALMOÇO;
                 2 – TEREMOS UM CARRO DE APOIO;
                 3 – A INSCRIÇÃO PARA O PEDAL SERÁ A DOAÇÃO DA QUANTIDADE MÍNIMA DE BRINQUEDOS;
VENHA CONOSCO!!!!   VAMOS JUNTOS REALIZAR BOAS PRÁTICAS ESPORTIVAS E SOCIAIS!!!!


VALE RESSALTAR, QUE SE VC NÃO PUDER IR NO PASSEIO, DOE SEU AMOR EM FORMA DE BRINQUEDOS!!!

quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

APENAS SORRIA




"Ame, apaixone-se, erre !

Erre quantas vezes forem necessárias... 
O fim nem sempre é o final..
A vida nem sempre é real... 
A roda nem sempre é gigante...
O passado nem sempre passou...
O presente nem sempre ficou... 
O hoje nem sempre é agora.... 
O tempo... já dizia o poeta, O TEMPO NÃO PARA !

ENTÃO...

Se for para esquentar, que seja com o sol...
Se for para enganar que seja o estomago...
Se for para chorar que se chore de alegria...
Se for para mentir que seja a idade...
Se for para roubar que se roube um beijo...
Se for para perder, que seja o medo...
Se for para cair, que seja na gandaia... 
Se existir guerra, que seja de travesseiros...
Se existir fome, que seja de amor...
Se for para ser feliz que seja ETERNAMENTE,
mesmo que seja para acabar...

QUE SEJA ETERNO ENQUANTO DURE !!!

Não sei se estou perto ou longe demais...
Se peguei o rumo certo ou errado... 
Sei apenas que sigo em frente, vivendo dias iguais 
de forma diferente.... 
Já não caminho mais sozinha, levo comigo cada 
recordação, cada vivência, cada lição...
E, mesmo que tudo não ande da forma que eu gostaria, 
saber que já não sou a mesma de ontem me faz perceber 
que valeu a pena cada SORRISO ... cada LÁGRIMA ...

Por isso ... SORRIA SEMPRE !!!

NÃO CHORES PORQUE ACABOU...
SORRIA PORQUE ACONTECEU !!!"

terça-feira, 13 de dezembro de 2011

AVENTURA E CIA TBM É CULTURA

Imperdível... Show de Nando Cordel...
Dia 16 (Sexta-Feira ) 20 horas no Teatro Fernanda Montenegro
Apenas 2 K de alimentos, trocados antecipadamente no Espaço Cultural a partir das 14 horas.

quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

O QUÊ LEVAR NUMA VIAGEM DE BIKE

Preparei uma lista básica do quê levar em uma viagem  de bike. É claro que o cicloturista deve personalizar sua própria lista, mas espero ter contribuído nas idéias.

GERAL:
Bicicleta com respectivo bagageiro instalado 
Alforge e bolsa de guidão
Mochila com bag para água e squeeze para energéticos 
Capacete, óculos escuro e outro claro
3 camisas técnicas manga longa 
2 camisas manga longa de algodão 
1 calça e 1 bermuda de lycra 
2 pares de luvas,1 par de tênis preto e 3 pares de meias
capa de chuva e blusa de frio bem fina preta
Monitor cardíaco com sensor e cinta elástica
Ciclocomputador (Cateye)
Farol com baterias novas e lanterna traseira 
Bolsa de selim 


MANUTENÇÃO:
Magaiver com todas as chaves Hallem 
saca-corrente e pedaço de corrente 
bomba, 2 câmaras, kit remendo, cola, lixa e espátulas
óleo Finish Line 60 ML
1 pano para limpar as correntes
1 escova usada e um pincel para limpar as correntes
1 pneu de reserva e 2 pares de pastilha de freio 
canivete bem amolado 
10 "enforca gato" médios e um grande
um pouco de graxa, fita isolante e alicate bico fino 
2 cabos de aço (sendo um de freio e um de câmbio) 
sacos plásticos para embrulhar as roupas


PARA FICAR NA POUSADA: 
1 camiseta de algodão 
1 blusa, 1 calça fina e 1 calça de moletom 
1 par de meias, 4 zorbas e 1 par de tênis reserva 
1 sabonete (com saboneteira), escova e creme dental 
Absorventes, papel higiênico ou lenço umidecido
Prestobarba e um Axe 
fraldas (para usar como toalha) 


ELETRÔNICOS:
câmera digital com cartão de memória (mín. 2Giga)
4 baterias recarregáveis + carregador + tripé 
celular com crédito e carregador
GPS com mapas de fundo pré carregados 
kit com mapas do roteiro e rodoviário (NÃO ESQUECER CANETAS E PAPEL!!!) 


FARMÁCIA:
Dipirona e relaxante muscular
água oxigenada e antisséptico
band aid, ataduras 
algodão e fita crepe 
pinça e agulha com linha

Cicloturismo: Dicas para viagens longas [Deixe a sua!]

por Fernando Mendes » 25 Set 2009, 20:56
Depois de pedalar 20 mil km pelo Brasil em cima da minha bike, creio ter adquirido alguma experiência. Alforjes traseiros são essencias. Leve um par. Em um eu coloco as roupas e no outro demais utensilios: câmera fotográfica, algumas ferramentas, câmaras de ar (3), bomba para encher pneu, barras de cereais e tudo mais q for necessário. Quanto às roupas, independente de qntos dias a aventura durará, levo 4 shorts e 4 blusas. Nos pernoites - sempre em hotéis - o serviço de lavandeiria deixa as peças prontas para uso. Nada de dormir em barracas. Essa suposta economia de dinheiro pode custar caro. Sua integridade física está acima de qq coisa. Hotel, cama com lençóis limpos e banheiro são e primordiais para uma noite de descanso merecido para encarar o dia seguinte. Em barracas, não se descansa nada e o risco de assalto é altíssimo. Retrovisor na bike é tão importante qnto o retrovisor do automóvel, que eu creio vc ter um. Dirige seu carro pela contra-mão para ser visto pelos outros???? Tenho certeza que não. Pois pedalar uma bike pela contra-mão, sob a alegação que pode ver melhor o trânsito, é uma sandice. Pedale na mesma direção dos carros - o Código Nacional de Trânsito determina isso - e consulte o retrovisor sempre. Nada de música. É preciso ficar atento aos sons do caminho: buzinas, apitos de guardas, canto dos pássaros e por ai vai. Entre 0s dia 1º de maio e 17 de maio 2011, fiz uma viagem de 1000 km pela Estrada Real. Trecho: Diamantina (MG) a Paraty (RJ) pelo Caminho dos Diamantes e Caminho Velho. Foi a mais sensacional aventura em dias rodas. Tenho no meu portifólio viagens de Brasília (onde moro) ao RJ, Santos, Floripa, Curitiba, BH, Araxá, entre outros lugares. Sempre ajo assim conformre te escrevo. Grupos grandes de ciclistas para viagens=estresse geral. Vc está certo. No máximo 3 pessoas. Mais que isso, atrasos serão inevitáveis, preaparo para saída após o pernoite é demorado, sempre haverá alguém reclamando de alguma coisa, outro que vai pedalar + devagar e por ai vai. Espero ter contribuído com essas informações. Se precisar de mais, fique à vontade. Abraços Fernando Mendes, 51 anos, professor e geógrafo, carioca e morador em Brasília-DF.

Fernando Mendes

As 10 perguntas mais frequentes dos Mountain Bikers

DICAS DO SITE: http://www.guiadecachoeiras.com.br/

Bicicletas são como roupas e sapatos; elas tem tamanho. É de extrema importância usar uma bicicleta apropriada ao comprimento de suas pernas, tronco e braços, bem como adequada ao seu estilo de pedalar. Para ilustrar, imagine-se subindo uma trilha íngreme à pé ou correndo no parque calçando sapatos sociais dois números maioresque seu pés. Ruim, não?
Para se ter uma noção da adequação de uma quadro ao seu tamanho, fique de pé com os dois pés no chão com a bicicleta entre suas pernas e o selim próximo às suas costas e meça a distância do seu cavalo (seu entrepernas) ao tubo superior da bicicleta. Para mountain bikes essa distância deve ser em torno de 9 cm e, para bicicletas de estrada, cerca de 6 cm. Isso é apenas uma avaliação inicial e deve ser vista com ressalvas, mas uma medida muito diferente da explicada indica um tamanho inapropriado. Esse método é valido para desenhos de quadro com o tubo superior na posição tradicional. Se esse não for o caso, estime onde estaria este tubo caso o desenhoda bicicleta fosse o tradicional e calcule a distância.
Além do tamanho do quadro da bicicleta, o mais importante e popular, há diferentes medidas em alguns dos componentes. Guidão, suporte de guidão e pedivela vêm em tamanhos diversos e devem ser escolhidos com critério, bem como o posicionamento do selim. Procure um profissional qualificado para avaliar sua bicicleta e para posicioná-lo corretamentenela. Você vai pedalar certamente melhor e preservar sua saúde.
2 – Minha bicicleta é novinha e a corrente quebrou. Por quê?
A causa mais comum de uma corrente quebrada é a troca de marcha inadequada. É muito freqüente encontrar pessoas trocando de marchas enquanto aplicam uma força enorme no pedal e isso é errado. O exemplo que melhor ilustra essa situação é um ciclista inexperiente em uma descida seguida de uma subida repentina. Ele vem descendo em uma marcha pesada e de repente se vê em uma subida dura tendo que trocar várias marchas e pedalar forte ao mesmo tempo para vencer a inclinação. Ele certamente ouvirá um série de estalos altos vindos da corrente e, muito provavelmente, terá sua correntequebrada.
Correntes são elementos projetados para trabalhar sob forte tensão na sua direção longitudinal. As tensões laterais que elas suportam, entretanto, são pequenas. Isso significa dizer que, enquanto você estiver numa mesma marcha, não há força que você possa fazer para arrebentá-la. Porém, durante a troca de marcha, uma pressão um pouco mais descuidada nos pedais pode abri-lacom incrível facilidade.
Preste muita atenção nas trocas de marcha, principalmente nas subidas. Procure fazer uma pequena força extra para impulsionar a bike ANTES da mudança de marcha, e NÃO DURANTE a troca. Vai ser umagrande economia de tempo e de dores de cabeça.
3 – Que ferramentas e sobressalentes devo levar comigo em uma pedalada?
Procure ser subsistente. Mesmo pedalando em grupo, existe a chance de você se separar e ter que se virar sozinho.
Leve bomba, câmara de ar (lembre-se que a válvula tem que ser compatível com o aro de sua roda), kit de remendo e espátulas para consertar furos no pneu, canivete multifunção (com chaves Allen, phillips, boca e fenda), chave de corrente e gancheira reserva, se sua bike usa gancheira removível. Nos percursos mais longos e com chance de pegar chuva ou lama, leve também óleo lubrificante, uma pequena escova e um trapo. E não esqueça o mais importante: o conhecimento para poder usar o que você carregou. Esse você adquire em cursos de mecânica de emergência e com a experiência. Nãodeixe isso em casa!
4 – Com que freqüência devo revisar minha bike?
O que determina a freqüência de manutenção na bicicleta é a condição a que ela é submetida. A piores condições são a chuva intensa e a lama ou a areia. Ao pedalar nestas condições é aconselhável fazer uma visita à oficina na primeira oportunidade. Este também é o caso se você notou algum comportamento estranho ou ruído inesperado ao pedalar. Por outro lado, se sua bike é bem mantida e você só pedala em tempo seco, veja o seu mecânico a cada 200 km de terra ou 400 km de asfalto. E se você domina a manutenção básica (limpeza e lubrificação da transmissão, limpeza das sapatas de freio, esticamento de cabos de freio e reapertos) você provavelmente só precisará de serviços especializados a cada 400 kmsem pavimento ou 800 km com ele.
É importante manter os pneus sempre calibrados uma vez que eles perdem pressão naturalmente pelos microscópicos poros da borracha. Verifique isso todavez que for sair de casa.
As suspensões e freios a disco são peças que merecem uma atenção especial. Leia seus manuais de uso para saber suas necessidades específicas de manutenção e procure segui-las. Na hora de comprar um equipamento destes, certifique-se de que há uma empresa séria que represente a marca no Brasil e que ofereça garantiae assistência técnica.
5 – Qual a melhor bicicleta de mountain bike que existe?
É aquela mais adequada ao uso que você vai fazer dela (x-country, aventura, freeride, downhill, competição, passeio), ao seu tamanho e aoseu bolso.
Existem dezenas de marcas idôneas e de qualidade no mercado mundial e todas disponibilizam vários modelos para os diferentes usos e bolsos. No Brasil estão disponíveis no momento (jan/2003) as nacionais Caloi, Volare e Alfameq, e as importadas Scott, Trek, Santa Cruz, Rocky Mountain (exclusivamente na Pedal Power), Giant, KHS, Cannondale, Bianchi e Fisher,entre outras.
Por outro lado existem vários produtos que impressionam visualmente e que são inúteis ou sem qualidade. Um exemplo são bikes muito baratas equipadas com freios a disco e amortecedores dianteiro e traseiro. Chamam a atenção dos desavisados mas acabam surpreendendo mais por sua falta de qualidade. Simplesmente não funcionam e nãoduram.
6 – Que pressão devo usar nos pneus?A pressão nos pneus é determinada em funçãodo pneu escolhido, do peso do ciclista, do seu estilo de pilotagem, da existência de amortecedores na bike e do tipo de terreno enfrentado. Por isso a ordem aqui é experimentar. Com exceção dos pisos de areia solta (tipo praia) não use menos do que 35 psi. Não passe também do limite máximo impresso no pneu, normalmente 70 ou 80 psi. Entre estes valores, experimente. Normalmente se usa pressão igual nos dois pneus ou até 3 psi menos no traseiro para garantir uma boa tração nas subidas. Tenha uma bomba e um calibrador e faça experiências para escolher o que é melhor para você, atentando para as seguinteslinhas de pensamento:
Menos pressão:
  • Pode facilitar a transposição de certos trechos de areia fofa e lama.
  • Deixa a bike mais grudada no chão, melhorando a aderência nas curvas.
  • Deixa a bike mais confortável e macia, principalmente quando não se usam amortecedores.
  • Usada em pneus sem câmara.
  • Em exagero pode ser a causa de furos no pneu. Se isso acontecer, analise a câmara de ar. Um furo duplo, como uma mordida de cobra, indica pressão baixa demais.
Mais pressão:
  • No pneu traseiro pode atrapalhar a tração nas subidas. A roda patina com facilidade.
  • Diminui drasticamente a resistência ao avanço. Pode ser um bom recurso em provas sem trechos técnicos que demandem aderência e amortecimento.
  • Adequada para quem usa pneus mais estreitos.
  • Aconselhável para ciclistas pesados.
  • Evita furos.
7 – Onde encontro bons lugares para pedalar?
É muito comum pessoas comprarem excelentes bicicletas e não saberem aonde ir para usá-las. Procure pessoas que pedalam juntas. Na Pedal Power, nas academias e assessorias esportivas sempre se formam grupos que organizam passeios, viagens e treinos. Não tenha receio de estar fora de forma porque sempre há alguém na mesma condição que você. Certifique-se entretanto de que há pessoas no seu nível de preparo que saibam bem o caminho e se junte a elas. É uma experiência muito frustrante ser deixado para trás num lugar desconhecido, assim como sair para pedalar e ter que esperar demais por pessoas muito mais lentasque você.
Há empresas e clubes, como o Sampa Bikers (www.sampabikers.com.br), que oferecem pacotes de viagens nacionais e internacionais, com passeios deum ou mais dias.
Nas lojas especializadas há guias impressos com os percursos da região (como o Guia de Trilhas do Guilherme Cavallari, com 25 opções próximas a São Paulo), revistas (como a Bike Action) e você sempre consegue dicas dos funcionários, sócios e de outros clientes. Procure se informar também se há pessoas que oferecem serviços de guia. Às vezes, pagar para pedalar soa estranho, mas este tipo desuporte vale a pena para quem quer conhecer um lugar novo com tranqüilidade!
Não deixa também de conferir o calendário das competições. Há provas para todos os níveis e competir com um bom espírito esportivo é uma experiência estimulante e agradável. A Internet e as lojas do ramo são as melhores maneiras de pesquisar estasdatas.
8 – Vale a pena usar pedais de encaixe tipo SPD e sapatilhas?
Com toda a certeza em 90% das situações. São raros os casos nos quais não se vale a pena escolher essa opção. As sapatilhas tem solas rígidas que transferem com maior eficiência a força do seus pés para os pedais, não tem cadarços que se soltam e que podem se enroscar em partes da bike e normalmente são feitas de forma a secar com facilidade. Em conjunto com os pedais de encaixe, possibilitam pedalar inclusive puxando os mesmos para cima, técnica útil em algumas situações encontradas no mountain bike, e mantém seus pés firmes no lugar para enfrentar obstáculos com mais segurança.
O maior receio das pessoas é de que os pés fiquem presos à bicicleta e o tombo seja inevitável. Soltar as sapatilhas dos pedais é extremamente fácil e, com um pouco de prática, quase infalível. Ao estrear um conjunto desses, reserve 15 minutos em um terreno plano e sem perigos para você encaixar e desencaixar seus pés quantas vezes puderpara se acostumar.
A opção por sapatilhas e pedais de encaixe só não é a melhor em trechos nos quais pedalar é impraticável e empurrar a bicicleta é a saída, principalmente se isso durar muito. Há situações como essa em certas corridas de aventura. Dependendo do percurso e das condiçõesde tempo, deixe a sua sapatilha em casa e use o seu tênis.
9 – O câmbio desregula com facilidade?
A bicicleta moderna é uma máquina maravilhosa pois é extremamente simples e eficiente. Devido à sua simplicidade mecânica, qualquerpequeno desajuste pode ser sentido por quem a pilota.
Um câmbio de boa qualidade não perde sua regulagem com facilidade, desde que seja bem cuidado. Os fatores mais comuns de desajuste são:desalinhamento da gancheira, laceamento de cabos e perda de lubrificação.
A gancheira é a parte do quadro onde o câmbio traseiro é fixado. Alinhá-la é uma tarefa para profissionais e seu alinhamento é fundamental para o bom funcionamento das marchas. É uma peça relativamente frágil e pode entortar com facilidade se não estiver protegida. A situação mais crítica é o transporte da bicicleta dentro de um veículo, principalmente quando a sua roda traseira é removida. Qualquer força lateral aplicada ao câmbio traseiro pode comprometer o seu alinhamento e arruinar seu funcionamento. Um tombo ou o impacto de um galho ou pedra também são perigos comuns. Evite bater ou apoiarqualquer coisa no câmbio traseiro de sua bike.
O acionamento dos câmbios de uma bicicleta é feito através de cabos de aço. Quando um cabo novo é instalado em sua bike, ele está sujeito a um esticamento ou laceamento natural que ocorre nas primeiras trocas de marcha. Usualmente, duas ou três trilhas são suficientes para que esse processo se encerre mas, enquanto isso acontece, seu câmbio pode desregular. Peça para o seu mecânico estressaros cabos novos de sua bike para minimizar a chance deles lacearem.
A lubrificação correta de uma bicicleta garante um funcionamento macio e silencioso. Lubrificação em excesso ou desnecessária atrai sujeira e é um fator de desgaste prematuro. Água e lama são os piores inimigos dos lubrificantes usados em sua bike e devem ser evitados ao máximo. Se não há saída para evitar esses males e isso é muito comum em pedaladas longas e corridas de aventura. Tenha um pequeno tubo de óleo especial para bicicletas à mão para relubrificar a corrente e talvez os cabos conforme necessário. Não deixe de consultar seu mecânico sobre a maneira correta deaplicá-lo.
10 – O que é chain suck?
Chain suck é uma expressão em inglês. Chain significa corrente e suck pode ser traduzido por sugada. O resultado, corrente sugada, descreve um sintoma que muitas bicicletas apresentam, normalmente de forma esporádica, no qual a corrente é sugada pelas coroas se encavalando no meio delas e, muitas vezes, entre elas e o quadro. A conseqüência disso pode ser custosa e extremamente desagradável, destruindo câmbios, corrente, coroas, até mesmo o quadro da bicicleta, e deixando o ciclista à pé.
A melhor maneira de evitar os dissabores de um chain suck é pedalar de uma maneira suave e com atenção – e isso não impede ninguém de andar rápido, forte e competitivamente. Troque de marchas com suavidade e, ao menor sinal resistência à continuidade da pedalada, pare de pedalar, analise as causas e tente soluções. A condição de chuva, transposição de cursos d’água e lama ou areia é a mais favorável a ocorrências de chain suck. Nestes casos perde-se a lubrificação da corrente pela ação da água e a lama funciona como uma cola, contribuindo para que a corrente grude nas coroas.
Ao perceber um chain suck nessas condições, esteja preparado para limpar, secar e relubrificar a corrente de sua bicicleta. Se isso não resolver tente isolar o problema descobrindo em qual combinação de marchas ele está ocorrendo e evitando a mesma. Muitas vezes tem que se deixar de usar uma coroa. Isso pode ser chato, mas é bem mais inteligente que incorrer em prejuízos desnecessários e empurrar a bicicleta com as suas peças destruídas até o fim do percurso.
O chain suck é um sintoma e descobrir a sua causa pode ser um processo longo e incerto que só vale a pena se ele acontece com freqüência. Procure uma oficina especializada e honesta para ajudá-lo e prepare-se para ter paciência. Deve-se estudar principalmente a compatibilidade da corrente com as coroas e às vezes a substituição destas peças se faz necessária.

quarta-feira, 7 de dezembro de 2011


COLUNA: Nove mitos e verdades a respeito da bicicleta


Por Claudia Franco | 05/12/2011 - Atualizada às 12:42

Moutain bike pode ser praticado por todos
Moutain bike pode ser praticado por todos
Foto: Arquivo Webventure
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Depois que entrei para o “planeta dos bikers”, passei a enxergar duas comunidades distintas. Uma delas é dos ciclistas que já pedalam há muito tempo e conhecem profundamente todas as informações que giram em torno da bicicleta. A outra comunidade é a dos novos adeptos ou aqueles que pedalam não mais que cino vezes ao ano. No grupo dos novatos e menos assíduos há muito desconhecimento a respeito de equipamentos, exercícios, tipos de bicicletas, entre outros itens.

Este desconhecimento acaba criando uma série de mitos que dificultam a vida de quem está iniciando ou retomando o pedal, e desestimulando aqueles que ainda estão pensando se devem ou não entrar neste planeta.

Portanto vou desmistificar alguns dos principais mitos.

Mito: Preço Baixo e Bicicleta boa
Verdade: Não existe bicicleta boa e baratinha. As bicicletas boas, além do quadro, têm na sua composição componentes de alta tecnologia que visam o melhor desempenho, segurança e conforto do usuário. Lembre-se que o custo de propriedade de uma bicicleta é muito baixo. O investimento inicial pode parecer alto, mas você vai usar este bem por muitos anos. Em uma conta muito básica, divida o preço da bicicleta por pelo menos cinco anos. Se você não ficar aficionado por bikes, é bem provável que irá trocá-la após cinco anos ou mais.

Mito: Bicicleta baratinha é melhor para iniciantes
Verdade: É um grande equivoco pensar em comprar uma bicicleta barata porque está iniciando no esporte. Quem está começando em geral não tem o preparo físico específico para pedalar e desconhece as técnicas. Portanto, pelo menos um item tem que ser bom para você usufruir do pedal: a bicicleta. Isso é para compensar a falta momentânea de desempenho. O seu preparo virá com o tempo e com a prática. A bicicleta ruim, não tem como melhorar, sempre será ruim. A sua falta de conhecimento e despreparo físico, atrelado a uma bicicleta ruim, vai dificultar a avaliação do seu rendimento e do nível de sua pedalada. Conseqüentemente, você não saberá se a falta de rendimento é por conta do despreparo ou por conta da bicicleta. O maior motivo de desistência dos iniciantes está relacionado a equipamentos inadequados.

Mito: Qualquer bicicleta serve
Verdade: Existem diversos tipos de bicicleta, uma para cada tipo de pedal. Há bicicletas de montanha, as mountain bikes; bicicletas de corrida ou estrada, chamadas speed; bicicletas de passeio, cicloturismo e as bicicletas urbanas. Além do tipo, as bicicletas têm tamanho. Não ceda às adaptações. Muitos lojistas vendem o tamanho errado e dizem que com um pequeno ajuste a bicicleta ficará boa. Não é verdade. Inúmeras pessoas usam bicicletas muito pequenas ou muito grandes, totalmente incompatível com sua estatura. Ligue diretamente para o fabricante ou distribuidor e se informe. Só depois vá à loja com a informação do tamanho adequado à sua altura.

Mito: É difícil transportar a bicicleta 
Verdade: Com um pouco de boa vontade e conhecimento, as coisas ficam mais fáceis. Atualmente, estão disponíveis nas lojas especializadas diversos tipos de suporte para transportar da bicicleta com conforto e segurança. Transportar a bicicleta dentro do carro é fácil e possível, basta saber como remover as rodas e o modo correto de colocar o quadro dentro do porta-malas. Ainda há a parte interna do carro, no vão entre os bancos dianteiros e traseiros - neste caso recomendo o uso da mala-bike de lona.

Mito: Pedalar é desconfortável
Verdade: Pedalar pode doer um pouco somente nas primeiras vezes, principalmente os ísquios, localizados na zona inferior da pélvis (quadril). Porém, pedalar não dói e nem é desconfortável. Caso sinta dor ou desconforto, existem vários itens a serem observados, como por exemplo, o tamanho da bicicleta, ajuste da bike ao seu corpo, roupas inadequadas, problemas esqueléticos ou musculares, entre outros.

Mito: Prática esportiva e campeonatos são para atletas 
Verdade: Muitas pessoas usam a bicicleta somente para o laser, passeios pela orla da praia, em parques ou ciclovias nos finais de semana. Imaginam que a prática do ciclismo ou do mountain biking é somente para atletas. As pessoas podem e devem utilizar a bicicleta na modalidade esportiva, o que é muito divertido. Dá um novo objetivo ao uso da bike. É um excelente recurso no processo de redução de peso e condicionamento físico. O ciclismo é um esporte que facilita o desenvolvimento de laços de amizade, principalmente no mountain biking, cujo grupo de participantes tem mais chances de conversar e interagir durante a pedalada pelas trilhas. A grande massa de contingente de uma competição é composta por amadores e alguns iniciantes. A participação para uma competição demanda um preparo mínimo, portanto lhe dará objetivo e motivação para praticar frequentemente o esporte.

Mito: O mountain biking é um esporte de risco que exige demais dos praticantes
Verdade: O termo mountain biking foi criado para definir a modalidade de ciclismo na qual o objetivo é transpor percursos com diversas irregularidades e obstáculos. Em alguns países a bicicleta de mountain biking é chamada de BTT, bicicleta para todo terreno, pois este tipo de ciclismo é praticado em estradas de terra, trilhas de fazendas, trilhas em montanhas, dentro de parques e até na cidade. Apesar de ter como conceito básico a transposição de obstáculos, existem diversos níveis de prática de mountain biking. Há muitos passeios que são feitos por trilhas e estradas de terra batida, largas, sem buracos, com pouco ou quase nenhum aclive ou declive e distância curta. Portanto, fique tranqüilo, o mountain biking pode não ser radical, e sim uma grande diversão para quem quer estar em contato direto com a natureza.

Mito: Estou acima do peso para pedalar, preciso emagrecer antes de iniciar 
Verdade: Esta é uma fala frequente das mulheres. Um dos grandes benefícios de pedalar é o emagrecimento. Para quem precisa emagrecer, o uso da bicicleta é um método prático, divertido e prazeroso, além de proporcionar um emagrecimento eficiente e saudável.

Mito: Estou velho ou velha demais para começar a pedalar 
Verdade: O ciclismo é uma prática esportiva democrática e abrangente. Qualquer pessoa pode pedalar, pois não exerce impacto nas articulações, e a pessoa estabelece o próprio ritmo de acordo com suas condições físicas e objetivos do exercício em si. São raras as recomendações médicas contra prática.

Claudia Franco


A biker Claudia Franco é idealizadora do CicloFemini, que, segundo ela, "não é um grupo de ciclistas, mas um conceito de vida, uma ação, um movimento para inspirar e motivar as mulheres a obterem uma melhor qualidade de vida por meio da prática esportiva, conscientização corporal e desenvolvimento emocional”. Para saber mais, acesse www.ciclofemini.com.br.

2ª ETAPA - CORRIDA DE AVENTURA 2011

PARA ACESSO AO ÁLBUM CLIQUE NA FOTO