sexta-feira, 23 de setembro de 2011

TURISMO DE AVENTURA - DICAS

os 10 mandamentos do turista de aventura consciente:


1) Peça referências e confira se a empresa que oferece o serviço está formalizada e se tem alvará de funcionamento.
Empresa séria e profissional tem que ser formal e ter registro de funcionamento.

2) Verifique se a empresa oferece seguro que cubra atividades de aventura e natureza. 
O seguro é uma segurança adicional para os clientes caso qualquer coisa fora do planejado ocorrer e assegura que vai haver algum tipo de assistência.

3) Verifique se a empresa conhece e aplica as normas técnicas brasileiras para a atividade que oferece. Pergunte à empresa se ela tem um Sistema de Gestão da Segurança implementado, conforme a norma.
Toda empresa de Turismo de Aventura deve ter um Sistema de Gestão da Segurança – SGS funcionando em suas atividades. O sistema ajuda as empresas a se organizarem para dar o máximo de segurança para os clientes e diminuir os acidentes. Caso acidentes ocorram, a empresa vai saber reagir bem.
Além do SGS, existem diversas outras normas para as atividades que ajudam empresas e condutores a seguir boas práticas de segurança nas atividades de aventura. Hoje não tem mais segredo, está tudo nas normas. 

4) Os equipamentos devem estar em boas condições de uso.
Alguns equipamentos têm um selo de certificação (nacional ou internacional). No entanto, o selo não é característico em todos os equipamentos, por isso fique atento ao estado do material (aparência, limpeza e condições de armazenamento).
 

5) Lembre-se: sempre que tirar os pés do chão esteja de capacete e sempre que entrar na água esteja de colete. 

Empresas sérias oferecem equipamentos que aumentam a segurança, a diversão e o conforto durante o passeio. 
6) Aja de acordo com as regras ambientais em sua aventura:

 não faça fogo, não contamine o rio e ande sempre por trilhas demarcadas.

 Produza pouco lixo e traga-o de volta. 

Turismo de Aventura é feito na natureza, temos que ser responsáveis com o uso dos espaços que visitamos. 


7) Confira o estado do estojo de primeiros socorros que a empresa está levando e tenha na sua mochila seus remédios específicos.
É importante sempre estar preparado para o inesperado.
 

8) Seja responsável, conheça e respeite seus limites.
Cada pessoa deve saber como fazer atividades que sejam divertidas, emocionantes e que estejam dentro do seu limite.
 

9) Hidrate-se, alimente-se e mantenha-se aquecido. A melhor pessoa para cuidar de você é você mesmo!
Água, alimentação e filtro solar não podem faltar na mochila. 


10) Conheça o Programa Aventura Segura e descubra o nosso País de um jeito novo! Busque empresas aderidas ao Aventura Segura nos destinos. Pratique TURISMO DE AVENTURA COM CONSCIÊNCIA. 

As empresas sérias e profissionais estão fazendo a sua parte. Faça turismo de aventura com quem está seguindo as normas de segurança e buscando a certificação. 


Conheça mais sobre Aventura Segura no Site do Programa
Edição aventurasecia@gmail.com 


quinta-feira, 22 de setembro de 2011

22 de setembro

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Um papo sério sobre o “orgão”


Um papo sério
sobre o “orgão”


Texto Gary Legwold/ Bicycling (publicado em outubro 1992)
Fotos renata Falzoni



Esta “pressão” que existe na próstata
é um alerta para você não ficar pedalando
muitas horas numa mesma posição, que geralmente acontece com bikers que utilizam
road bikes (speed).
Uma das vantagens da prática do mountain bike
é que, numa trilha o biker passa boa parte do percurso fora do selim, o que diminui a “pressão”.
Tente fazer isso quando estiver andando
no asfalto ou nas "road bikes".








QUATRO DICAS 
para aliviar a pressão da próstata
( 1 ) 
Suba a base do guidão, alguns milímetros.
Isto propicia uma postura mais ereta na bike.
( 2 ) 
Empurre o nariz do selim pouca
coisa para baixo.
( 3 ) 
Mude para um selim maior. Enchimentos de gel ou espuma também ajudam. Ou então passe pelo preconceito e encare um selim feminino da Terry ou Miyata. Estes selins são maiores que os modelos masculinos e tanto têm buraco no meio (Miyata) como um nariz macio e flexível.
( 4 ) 
A solução mais drástica, seria só pedalar uma mountain bike ou uma híbrida. Elas oferecem maior proteção contra impacto e seu guidão reto ajuda a criar uma postura mais ereta, o que não sobrecarrega tanto a próstata.

*aero: posição na utilizada em bikes de estrada (as road bikes) geralmente estas bikes tem um guidão que possibilida ficar em duas posições, esta “aero”e a “ereta”.

Veja mais: matéria em Inglês
no site da bycicling clique aqui
Psiiuu! Ei cara! Aqui finalmente um papo sério sobre um problema embaraçoso para maioria dos ciclistas homens”a proteção do órgão reprodutor, o qual enfiamos dentro de quentes shorts justos e durante horas subtemos a sacolejos, com risco, inclusive, de esmagamento. As vezes somos obrigados a pagar caro por essa negligência.

Entretanto, a maioria das situações incômodasa que os ciclistas estão sujeitos é inofensiva. Por outro lado, qualquer problema envolvendo uma área tão sensível, por menor que seja (o problema, não a área), pode ser desconfortável e alarmante. Por isto, tenha em mente algumas simples precauções que podem evitar muitos probleminhas e solucionar outros tantos. Afinal, bike e sexo não são água e óleo. Cientistas, e muitos ciclistas sorridentes, acreditam que pedalar pode melhorar o desempenho sexual. Mas antes de celebrar este fato, vamos dar uma olhadinha em alguns problemas aos quais o ciclista está sujeito.
Pênis dormente – A próstata, glândula cujos músculos contraídos ajudam o pênis a expelir o sêmen durante a ejaculação, encontra-se entre o escroto e o ânus - a área de maior contato com o selim, já que fica somente um dedo de distância do assento quando estamos sobre a bicicleta. A constante proximidade com o selim pode machucar a próstata, que pressiona os nervos perineal, dorsal e pudental (que terminam no pênis), causando a dormência. Se você pára de andar, este estado desaparece em menos de uma semana sem efeitos colaterais. Uma solução simples para evitar este problema é levantar-se apoiando o peso sobre os pedais, ou dividir o peso deslocando o ponto de apoio no selim. Fazendo isto a cada 30 minutos pode-se pelo menos minimizar a pressão, que faz inflamar a próstata. Tome cuidado com a posição que seu aero* o força a tomar. Se você só está começando com este modelo, vá devagar. Ande entre 15 e 25 minutos na posição aero e depois gaste o mesmo tempo na postura normal, antes de mudar de novo. Até mesmo os mais experientes deveriam mudar de posição pelo menos uma vez a cada hora. Também o movimento das pernas e dos quadris durante a pedalada pode, em certos casos, criar uma forma indireta de massagear a próstata. Quando isso acontece, a glândula emite fluídos. Não é uma ejaculação (nenhum esperma é liberado pelos testículos), somente uma descarga viscosa do líquido lubrificante da próstata. A solução para este incoveniente resume-se em reduzir a pressão do líquido na próstata, o que você consegue com mais masturbação ou mais relação sexual!!! Difícil, né?
Trauma testicular – Apesar dos ciclistas golpearem os testículos de um lado para o outro, batendo os contra o selim, eles não são prejudicados. Isto graças ao uso de shorts especiais que compactam e protegem a “bagagem”. Num caso de acidente, esse mesmo short justo pode ser prejudicial, uma vez que o escroto, impossibilitado de mover-se livremente, fica mais vulnerável.
Impotência e Infertilidade – Este é o maior, o avô, de todos os medos: pode o ciclismo acabar com a virilidade? Sim, especialmente se você considera a mais conhecida definição de impotência como inabilidade de manter uma ereção mutuamente satisfatória para ambas as partes. Numa relação heterossexual, este termo tão abrangente pode tanto ser usado quando o homem não consegue uma ereção como quando mantém o pênis ereto mas não suficiente para a penetração. Logo, tecnicamente, todos os problemas até agora discutidos podem levar a impotência, que é tratável e quase sempre temporária. Estas condições afetam a maioria dos homens em algum momento da vida, mas o ciclismo é a causa menos comum, creia.
Infertilidade é diferente: refere-se à inabilidade de conceber (15% dos casais em idade de conceber são estéreis). As evidência ainda não saíram da prancheta, mas alguns cientistas sabem que, sob certas condições, o ciclismo, como qualquer outro esporte de resistência pode reduzir o nível de testosterona, hormônio responsável pelo desenvolvimento do esperma. Mesmo assim, nenhuma evidência nítida liga o ciclismo moderado à infertilidade. A queda provocada por aumento de exercício é temporária. O nível de testosterona volta ao normal após uma emana de descanso ou diminuição da carga de exercício. Muitos médicos e pesquisadores estimam que somente uma pequena porcentagem de homens ciclistas pedalam duro ou por muito tempo a ponto de comprometerem seus pênis, ficarem impotentes ou sofrerem algum outro horror aqui discutido. Além disto, o ciclismo moderado pode melhorar o desempenho sexual. Afinal, os desportistas geralmente têm melhor circulação, sono, dieta e flexibilidade, podendo elevar o nível de endorfina (um dos hormônios responsáveis pela sensação de leveza e euforia em pleno regime de esforço, no caso). Em seu livro “The Exercise Habit” James Garvin, psicólogo do esporte, apresenta levantamentos que demonstram que as pessoas querem (e têm) mais sexo quando se exercitam, e que mantêm a atividade sexual até uma idade avançada. Segundo Gavin, “centenas de estudos mostram que exercícios aumentam a auto-estima”, o que, por sua vez, ajuda a melhorar o sexo. Então, pedale com confiança e lembre-se de respeitar também o seu sistema reprodutor.

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